Desafios e Oportunidades na Educação Superior

Olá, pessoal que segue o grupo Imaginologia Biomédica!

Hoje gostaríamos de compartilhar com vocês nossa visão sobre a educação superior, um tema que nos interessa muito e que achamos que merece mais atenção. A educação superior é um dos pilares do desenvolvimento de qualquer sociedade, pois forma profissionais qualificados, estimula a pesquisa e a inovação, e contribui para a formação de cidadãos críticos e conscientes.

 

 

Para nós do grupo Imaginologia Biomédica a educação superior tem um significado especial pois representa ainda o momento da formação de um percentual considerável dos profissionais da saúde, sendo que uma deles lida direta ou indiretamente com métodos de diagnóstico por imagem ou com tecnologias aplicadas à saúde, nossa área de atuação principal.

 

 

Um dos principais desafios da educação superior é a qualidade do ensino para os cursos da área da saúde. Como garantir que os alunos aprendam os conteúdos necessários para se tornarem profissionais competentes e éticos? Como avaliar o desempenho dos alunos de forma justa e eficaz? Como oferecer um acompanhamento personalizado e um feedback construtivo? Essas são questões que preocupam constantemente educadores e todos os que compõem as mais diversas profissões da área da saúde e que exigem uma constante atualização e capacitação dos professores.

Para responder a essas perguntas temos no Brasil todo um arcabouço preconizado pelo Ministério da Educação, Plano de Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico de cada Instituição, o Projeto Pedagógico do Curso e tantos outros documentos, normas e manuais, que se juntam ao corpo docente, infraestrutura e ainda precisam estar alinhados com o que é preconizado pelos respectivos Códigos de Ética e os Regulamentos de cada um dos Conselhos de Classe. Além disso, toda instituição de ensino possui três pilares fundamentais o ensino, a pesquisa e extensão o que também compõe a formação dos futuros profissionais.

Já o acompanhamento tem sido cada vez mais personalizado e pró-ativo, com o objetivo de potencializar os resultados dos estudantes e mantê-los engajados. Avaliações seriadas, que se utilizam das mais variadas metodologias valorizam tanto o esforço individual, quanto o coletivo na busca da conclusão de uma atividade avaliativa. Atividades práticas, simulações, projetos de campo, compõem também um cenário em que o aluno aprende porque aplica a teoria na prática com a intensionalidade necessária para a obtenção dos melhores resultados. Ainda não são todas as instituições que adotam esse modelo, mas as que conseguiram aplicar mostram bons resultados, geralmente são instuições de pequeno e médio porte que atuam de modo personalizado em uma determinada área do saber.

 

 

Outro desafio é a adaptação às novas tecnologias e às novas demandas do mercado de trabalho. A pandemia da Covid-19 acelerou a transição para o ensino a distância, mas também evidenciou as limitações desse modelo. Como formar um profissional da saúde em um curso 100% EAD, sem aulas práticas, estágios ou laboratórios? Como garantir que os alunos desenvolvam as habilidades técnicas, emocionais e sociais necessárias para atender aos pacientes? Como preparar os alunos para lidar com situações complexas, imprevisíveis e dinâmicas?

Consideramos que, com a tecnologia atual e no tocante ao cenário geral das instuições de ensino superior do Brasil, não conseguimos formar novos profissionais da saúde em cursos 100% EAD. O que aconteceu durante a pandemia foi o chamado “ensino remoto emergencial”, não é o ideal. Claro! Mas o que vimos desde então foi uma ampliação desenfreada de cursos de todas as áreas, mas especialmente da saúde, 100% à distância. Antes da pandemia isso representava no máximo 20% da carga horária.

Bem, apesar desses desafios, também há muitas oportunidades na educação superior se, e somente se, as boas práticas do ensino a distância forem observadas, ou seja, o EAD pode ser uma ferramenta poderosa para ampliar o acesso à educação de qualidade, desde que seja bem planejado, executado e avaliado. Por exemplo, as novas tecnologias podem facilitar a comunicação, a interação e a colaboração entre alunos e professores, bem como entre diferentes instituições e profissionais. Esse nível de cooperação irá gerar novas demandas na pesquisa e desenvolvimento e podem estimular a inovação, a criatividade e o empreendedorismo na educação superior.

Para aproveitar essas oportunidades, é preciso investir na formação continuada dos professores, valorizando o seu papel como mediadores, orientadores e facilitadores do aprendizado dos alunos. É preciso também melhorar a infraestrutura, nos recursos didáticos e nos sistemas de gestão da educação a distância, garantindo a qualidade, a segurança e a eficiência dos processos educacionais. E ainda investir na pesquisa, no desenvolvimento e na difusão de novas metodologias, práticas e ferramentas para o ensino superior, buscando sempre a melhoria contínua da educação.

Existe ainda uma outra aplicação extremamente importante da aplicação de todas as novas tecnologias e metodologias na educação continuada para profissionais, o chamado “lifelong learner”. Mas isso é assunto para outro post!

Até a próxima!

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